quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tam estampa personagem de “Rio” em avião


A Tam estampou um dos seus Airbus A320 com a arara-azul Blu, protagonista da animação “Rio”. A aeronave poderá ser vista em voos domésticos da operadora nos aeroportos Tom Jobim, Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e em  Guarulhos, em São Paulo, até junho de 2012. Os passageiros que chegarem ao Galeão serão recebidos no desembarque pelos personagens da animação em um tapete semelhante ao calçadão de Copacabana. O interior do airbus também foi decorado com o tema do filme e as embalagens dos sanduíches servidos durante o voo contam com estampas da animação. 
A operadora aérea realiza ainda duas ações com foco nos consumidores e em crianças. Até 29 de abril, os internautas que se cadastrarem no portal Tam Promoções concorrem a três pacotes de viagem com direto a acompanhante e três noites de hospedagem no Rio de Janeiro. Já as crianças que se cadastrarem no Tam Kids participam do sorteio de 40 kits da animação, com um boneco das araras Blu ou Jade, um relógio de pulso e um canudo personalizado. As ações da Tam são realizadas em parceria com a 20th Century Fox.
O avião pode ser visto entre o trecho rio-sp........

Tam terá voo extra para Orlando na alta temporada

A Tam Linhas Aéreas programou um voo extra - diário, de ida e volta - entre São Paulo/Guarulhos e Orlando, nos Estados Unidos, para o período de 5 de julho a 1º de agosto. O objetivo é atender ao aumento da demanda esperada durante a alta temporada das férias escolares.
O voo será operado pela aeronave Airbus A330, configurada para 221 passageiros. Diariamente, o JJ 9398 partirá à 1h do aeroporto internacional de Guarulhos, e chegará a Orlando às 9h05 (hora local). No sentido inverso, o JJ 9399 decolará de Orlando às 12h30 (hora local) e pousará em Guarulhos às 22h00.

Investigadores encontram caixa-preta do avião da Air France, mas sem dados...

Investigadores da operação em busca dos destroços do avião da Air France, que caiu no oceano Atlântico em 2009, disseram que encontraram um dos gravadores que fazem parte da caixa-preta, porém sem o módulo de memória que armazena suas informações cruciais.



O comunicado foi feito pelo BEA, órgão do governo francês responsável pela investigação do acidente.
- Durante a primeira imersão feita pelo Remora 6000, que durou mais de 12 horas, o chassi do gravador de dados de voo foi encontrado, embora sem o módulo que protege e guarda os dados
Segundo o órgão, a busca continua para encontrar o módulo de dados que ainda está desaparecido, bem como o gravador de voz da cabine e outros destroços que podem ser úteis para a investigação.
A delicada operação de resgate começou nesta terça-feira (26). O navio de buscas Ile de Sein fez uma curta escala na última sexta-feira (22) em Dakar, no Senegal, antes de chegar ontem à região do acidente. Além dos equipamentos, 68 pessoas fazem parte da tripulação.
No final de março, o BEA anunciou que havia localizado, a 3.900 m de profundidade, novos destroços do acidente, ao norte da posição conhecida de onde caiu o avião AF 447, que fazia a rota Rio-Paris. Desta forma, o órgão anunciou que iria lançar uma nova e última fase de buscas em uma zona de 10 mil km2, ou seja, em um raio de 75 km em torno da última posição conhecida do acidente.
O avião da Air France caiu em 31 de maio de 2009, matando 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre eles 59 brasileiros e 72 franceses.
Até hoje as causas do acidente não foram esclarecidas, embora o BEA já tenha constatado que as sondas Pitot para medir a velocidade da aeronave falharam. A Air France substituiu esse tipo de sondas em todos seus aviões após o desastre de 2009.


Incidente com avião da Gol

Parte do teto de um Boeing 737-800 da Gol caiu na noite de ontem sobre os passageiros, durante pouso no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Houve pânico, segundo o relato de um passageiro que preferiu não se identificar.


Vindo de Salvador, o voo G3 1399, tocou o solo às 20h04 - com atraso de 48 minutos. O passageiro contou que ao pousar a aeronave "deu um solavanco" e, nesse momento, o teto despencou. Ele detalhou que o incidente atingiu principalmente a parte traseira do avião, expondo fiações, máscaras de oxigênio e parte da fuselagem. "As crianças começaram a chorar e houve pânico." Ainda de acordo com ele, o comandante tentou acalmar os passageiros pelo sistema de comunicação da aeronave. "Pediu desculpas e explicou que o problema ocorrera por causa de uma falha no trem de pouso."


Procurada pela reportagem, a Gol confirmou que a aeronave apresentou "uma vibração" após a aterrissagem. "O movimento fez deslocar painéis de iluminação sobre algumas poltronas, sem apresentar risco à segurança operacional", informou em nota. O desembarque - dos 144 passageiros - ocorreu sem transtornos e o equipamento foi retirado de linha para inspeção.

Você tem medo de andar de avião?

Dizem que só existem dois tipos de passageiros: os que têm medo de voar e os mentirosos...
Exageros à parte, muita gente deixa até de viajar, participar de congressos, fazer turismo, por medo de avião.
Para que se tenha uma idéia do que a seguranca representa na aviação, saiba que os sistemas mais importantes são duplicados. E as leituras que vemos nos painéis do piloto e do co-piloto não são simplesmente a mesma, duplicada. São oriundas de sistemas duplos independentes do início ao fim. Seria muita zebra ter uma pane em dois equipamentos simultaneamente, não? Quer um exemplo mais interessante? O DC-10, por exemplo é uma aeronave trimotor. Cada motor aciona um gerador de força elétrica com capacidade de 90 kVA. Cada um, sozinho, é capaz suprir todas as necessidades da aeronave. No entanto existem três. Se um dos geradores pifar por pane elétrica, o segundo deixar de gerar por quebra no acionamento mecânico e o terceiro parar porque o motor a ele acoplado deixou de funcionar, pode-se ainda utilizar um quarto gerador acionado por uma unidade auxiliar de força (um verdadeiro motor extra chamado APU, Auxiliar Power Unit - Unidade de Força Auxiliar), com a mesmíssima capacidade dos outros geradores "titulares": 90 kVA, e continuar o vôo. E se a APU pifar também? Bem, vai ser pé frio em outra homepage, tá? Mas mesmo neste caso ainda tem solução: ao acionar uma alavanca... não sai aquela mãozinha da piada não. É liberada uma trava que faz com que um catavento saia para fora da fuselagem e seja acionado pelo ar de impacto, girando um pequeno gerador de emergência, o quinto, de 20 kVA, capaz, ainda, de suprir a alimentação para os equipamentos mais imprescindíveis para um vôo seguro até o local de pouso. É o chamado ADG (Air Driven Generator - Gerador Acionado pelo Ar de Impacto). É mole?
Este aparente "exagero"de alternativas não está restrito apenas ao sistema elétrico. São fantásticas as bolações das fábricas para os sistemas de combustíveis, hidráulico, pneumático, etc.
O argumento dos medrosos é que "quando o avião cai não sobra ninguém!". E, paradoxalmente, esta é uma das maiores provas da segurança deste meio de transporte. Basta imaginar o número de decolagens no mundo inteiro durante um dia inteiro, um mês, um ano. Quando há um acidente, seja lá na Antuérpia (esqueci que estamos na Internet:  na Antuérpia), ou em qualquer parte do globo terrestre, o fato é noticiado de imediato em todo o mundo e tomamos conhecimento até aqui no Brasil. Convenhamos que o percentual é baixíssimo, não? Mesmo assim, o pessoal de aviação, que é "fissurado" em segurança, quer sempre índices menores. Ninguém fica mais chocado, mais triste, mais penalizado  com um acidente aéreo do que o pessoal que trabalha na aviação. Talvez por conhecer o altíssimo índice de segurança em todos os setores seja penoso aceitar uma falha. Assim, cada acidente deve servir como lição de algo que não devenão pode se repetir. No auxílio deste penoso estudo, as caixas pretas podem ser muito úteis. Por isto, passou-se a instalar nas aeronaves comerciais aparelhos destinados a registrar alguns parâmetros do vôo.

Uma caixa preta? Duas!

De início deixe de imaginar uma caixa preta.
Nem é uma caixa nem é preta nem é uma. São duas. Uma delas grava toda a fonia (áudio) entre o piloto, co-piloto, outra aeronave, controle de vôo, torre de controle, além do som ambiente na cabine de comando. A gravação é feita continuamente, em loop, de modo que apenas os últimos 30 minutos são gravados. O 31º minuto é gravado em cima do primeiro. E é o bastante.
E se o piloto se esquecer de ligar o sistema de gravação? Em primeiro lugar, nada é feito a bordo apenas de memória (exceto o início de alguns procedimentos de emergência). Existe uma folha chamada "check list" que contém o posicionamento correto de cada interruptor, cada chave, cada seletor para cada fase do vôo. Mas neste caso, nem mesmo a consulta deverá ser feita. É que a gravação, que não precisa ser acionada para iniciar nem pode ser desligada pelos pilotos, bastando que exista alimentação elétrica. Estas gravações serão muito esclarecedoras no caso de um acidente.
A outra "caixa preta" grava dados do vôo tais como aceleração de cada reator (erradamente chamado de "turbina"), altitude, razão de subida/descida, altitude, posição das superfícies de comando (leme de direção, ailerons, profundores), temperatura dos gases de exaustão, etc. Dependendo do tipo de aeronave pode-se escolher mais de 100 parâmetros diferentes. Esta gravação é digital e, para ser estudada, deve ser "decodificada" através de computadores destinados a isto.
Este gravador fica localizado na parte traseira da aeronave, encerrado em um recipiente pintado de cor laranja (antigamente era preto sim) para facilitar a visualização em qualquer terreno, à prova dágua e bem resistente.
Muitos acidentes têm suas causas desvendadas graças a estas silenciosas testemunhas.
O Risco De Voar
Uma estatística realizada pelo FAA (Federal Aviation Administration, órgão do Departamento de Transportes do governo dos  Estados Unidos) mostra alguns estudos bem interessantes. Num período de cinco anos, de 1989 a 1993, os acidentes aeronáuticos foram responsáveis por 0,08% das fatalidades enquanto neste mesmo período os acidentes ciclísticos contribuíram com 0,67%, acidentes domésticos com 17,99% e acidentes rodoviários com 38,70%. Isto significa que andar de bicicleta é 8,3 vêzes mais perigoso que voar! Ou que as tarefas domésticas nos expõe a riscos 224,8 vêzes maior que viajar de avião. E mostram também que você é bem corajoso ao entrar num carro para passear, correndo um risco 483,7 vêzes maior que voar confortávelmente a bordo de uma aeronave.
Um piloto de linha aérea é submetido a um exame médico completo, de seis em seis meses. Mas isto não é o bastante. Também, de seis em seis meses ele é submetido a avaliações técnicas que compreendem verificações em vôo de rota e em simulador de vôo. Costuma-se dizer que o pilôto tem a carreira mais curta que se conhece:  seis meses. Não existe outra profissão onde mesmo depois estar exercendo-a seja necessário prestar exames e exames sem parar.
Paralelamente as aeronaves têm que se submeter a padrões de qualidade internacionais desde o seu projeto, passando pela sua fabricação, homologação, manutenção e operação. nenhuma empresa pode operar uma aeronave sem que esta tenha um Programa de Manutenção aprovado e fiscalizado pelo DAC. Este programa é baseado na aplicação do conceito preventivo, isto é, os trabalhos executados nos diversos sistemas (hidráulico, de combustível, elétrico...) e as trocas de peças são feitos ANTES que possam falhar, exigindo uma manutenção corretiva. Esta previsão é feita por estatísticas baseadas na experência prévia e nas perspectivas do projeto, mensurada em horas, ciclos ou pousos. Assim, um rolamemento pode ser trocado mesmo sem apresentar defeito algum, apenas por haver cumprido suas horas estimadas de trabalho. Provavelmente poderia até durar outras tantas horas. Mas este "provavelmente" é palavra riscada na aviação.