O comunicado foi feito pelo BEA, órgão do governo francês responsável pela investigação do acidente.
- Durante a primeira imersão feita pelo Remora 6000, que durou mais de 12 horas, o chassi do gravador de dados de voo foi encontrado, embora sem o módulo que protege e guarda os dados
Segundo o órgão, a busca continua para encontrar o módulo de dados que ainda está desaparecido, bem como o gravador de voz da cabine e outros destroços que podem ser úteis para a investigação.
A delicada operação de resgate começou nesta terça-feira (26). O navio de buscas Ile de Sein fez uma curta escala na última sexta-feira (22) em Dakar, no Senegal, antes de chegar ontem à região do acidente. Além dos equipamentos, 68 pessoas fazem parte da tripulação.
No final de março, o BEA anunciou que havia localizado, a 3.900 m de profundidade, novos destroços do acidente, ao norte da posição conhecida de onde caiu o avião AF 447, que fazia a rota Rio-Paris. Desta forma, o órgão anunciou que iria lançar uma nova e última fase de buscas em uma zona de 10 mil km2, ou seja, em um raio de 75 km em torno da última posição conhecida do acidente.
O avião da Air France caiu em 31 de maio de 2009, matando 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre eles 59 brasileiros e 72 franceses.
Até hoje as causas do acidente não foram esclarecidas, embora o BEA já tenha constatado que as sondas Pitot para medir a velocidade da aeronave falharam. A Air France substituiu esse tipo de sondas em todos seus aviões após o desastre de 2009.
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